Documentation for a newer release is available. View Latest

Entendendo LVM

Partições LVM (do inglês, Logical Volume Management) fornecem uma série de vantagens em relação as partições padrão. Partições LVM são formatadas como volumes físicos. Um ou mais volumes físicos são combinados para formar um grupo de volumes. A capacidade total de armazenamento de cada grupo de volumes é então dividida em um ou mais volumes lógicos. Os volumes lógicos agem como partições padrão. Eles tem um tipo de sistema de arquivos, tal como ext4, e um ponto de montagem.

O carregador de inicialização não pode ler volumes LVM. Você deve fazer uma partição de disco padrão, não-LVM para sua partição /boot.

Por padrão, o processo de instalação sempre cria as partições / e swap dentro de volumes LVM, com uma /boot separada em uma partição padrão. Veja Esquema de Particionamento Recomendado para detalhes.

Para entender melhor o LVM, imagine o volume físico como uma pilha de blocos. Um bloco é uma unidade de armazenamento usado para armazenar dados. Várias pilhas de blocos podem ser combinadas para fazer uma pilha muito maior, assim como volumes físicos são combinados para formar um grupo de volumes. A pilha resultante pode ser subdividida em diversas pilhas menores de tamanho arbitrário, bem como um grupo de volumes é alocado para muitos volumes lógicos.

Um administrador pode aumentar ou diminuir volumes lógicos sem destruir dados, diferente de partições de disco padrão. Se os volumes físicos em um grupo de volumes estiverem em drives ou matrizes RAID separadas, os administradores também podem espalhar um volume lógico pelos dispositivos de armazenamento.

Você pode perder dados se diminuir um volume lógico para uma capacidade menor que os dados no volume requerem. Para garantir a máxima flexibilidade, crie volumes lógicos para atender suas necessidades atuais, e deixe o excesso de capacidade de armazenamento não alocado. Você pode aumentar volumes lógicos com segurança para usar espaço não alocado, conforme ditam suas necessidades.